Sempre com muita cautela, observo tudo ao meu redor.
Posso parecer desajeitada na terra, mas no mar danço ballet.
Ajo por instintos e consigo me camuflar lentamente para analisar o
ambiente.
Se teu amor exagerado me assustar eu me escondo dentro do meu casco
rígido.
Impenetrável.
Nada pode perfurar meu casco com minhas bordas salientes para te ferir
caso queira tirar-me do meu habitat.
Sigo sempre devagar...
É com a lentidão que aproveito os momentos e vez ou outra paro e
me perco nas paisagens bem na janelinha do meu casco.
Na janelinha
Me faz um serenata pro meu
casco enfim derreter?
- Tay
- Tay
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